Temer: 'Ao derrotar a reforma da Previdência, quem perde é o Brasil'

Plantão Ceará | 21:13:00 | 0 comentários


Michel Temer: "Continuarei empenhado na Reforma da Previdência"
Michel Temer: "Continuarei empenhado na Reforma da Previdência"Marcos Corrêa/06.11.2017/PR
O presidente Michel Temer (PMDB) afirmou, nesta segunda-feira (6), em reunião com líderes da base aliada que a recuperação do Brasil é visível e destacou que "nossa próxima reforma é a da Previdência".
Temer usou o exemplo de outras reformas já aprovadas para chegar ao tema da previdência e destacou que seu governo teve "a coragem de propor reformas difíceis, que foram aprovadas, que fizeram nascer os dados positicos que eu acabei de apontar".
"Ela é uma continuação importante, fundamental, para uma espécie de fecho para as reformas que estamos fazendo. Quero dizer que eu continuarei me empenhando nela, vou trabalhar por ela", enfatizou.
Em seguida, disse que "muitos pretendem derrotá-la supondo que derrotando-a, derrotam o governo. Mas não é verdade. Derrotam o Brasil, porque tivemos a coragem de formatar uma Reforma da Previdência". "Ao derrotar a reforma da Previdência, quem perde é o Brasil", avisou.
Antes da declaração, Temer participou de uma reunião com a presença do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), com quem arredendou a pauta da Câmara dos Deputados para os próximos meses. Conforme noticiou a Coluna do Fraga, a segurança pública será o foco.
Temer disse ainda que o governo conseguiu "dar o avanço para permitir a quem venha depois [próximo presidente] para fazer mais adiante, quem sabe, uma nova revisão da Previdência Social".
"Sei da importância da reforma previdenciária. Não é em função de uma coisa de futuro. É uma coisa para já. Se não houver uma refomrulação previdenciária, não ajuda na criação de empregos, dificulta os investimentos governamentais, tudo estará direcionado para o déficit da Previdência", disse.
O presidente destacou ainda que, "se não fosse aquela coisa desagradável que aconteceu meses atrás, nós já a teríamos a tinhamos aprovado". Foi uma referência aos grampos do empresário Joesly Batista, do grupo J&F, e as duas denúncias apresentadas contra ele no Congresso Nacional.
"Portanto aqueles gestos inadequados, praticado por algumas figuras, acabaram atrasando essa reforma", completou.
Rodrigo Maia
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que cabe ao governo do presidente Michel Temer "repactuar" a sua relação com a base aliada a fim de tentar votar a reforma da Previdência na Casa. Maia avaliou, no entanto, que é possível se votar a reforma em quatro semanas.
O presidente da Câmara disse a jornalistas que os deputados estão "machucados" após o desgaste por que passaram para rejeitar as duas denúncias contra Temer. Para ele, o Executivo tem de conversar com os parlamentares da sua base a fim de discutir e votar a reforma.
Maia defendeu que se vote uma reforma da Previdência que se aborde, ao menos, a idade mínima para a aposentadoria, uma regra de transição e também uma mudança na concessão de benefícios para o serviço público. Segundo ele, é preciso que a reforma seja aprovada para que o país não vire uma Grécia

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