Corpo de italiana morta no Ceará é levado para aeroporto de Fortaleza

Plantão Ceará | 20:40:00 | 0 comentários

Corpo de italiana foi transferido nesta segunda-fera (Foto: Marcélio Bezerra/TV Verdes Mares)Corpo de italiana foi transferido nesta segunda-fera (Foto: Marcélio Bezerra/TV Verdes Mares)
O caixão com o corpo da turista italiana Gaia Molinari, encontrada morta na praia de Jericoacoara no dia 25 de dezembro, foi levado na tarde desta segunda-feira (12) para o terminal de cargas do Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza. Os restos mortais da italiana, de 29 anos, será transportado para a Europa em um voo prevista para a manhã desta terça-feira (13), de acordo com informações do Consulado da Itália em Fortaleza. 
O corpo da turista italiana deixou a sede da Perícia Forense de Sobral no dia 30 de dezembro e foi levado para uma funerária em Fortaleza, onde passou por processo de embalsamamento. Segundo o cônsul da Itália em Fortaleza, Roberto Misici, o traslado do corpo de Gaia Molinari será em um voo direto da capital cearense para o Milão. De lá, os restos mortais da italiana devem seguir para a Piacenza, cidade natal de Gaia Molinari e onde a família prepara o velório da jovem. Pelas redes sociais, a mãe da vítima afirmou que o funeral de Gaia será no sábado (17).
Gaia Molinari foi encontrada morta em Jericoacoara no dia 25 de dezembro do ano passado. A polícia ainda realiza investigações sobre o crime.  Segundo o laudo da perícia, Gaia foi espancada, teve o rosto e pulsos cortados e morreu por estrangulamento. A carioca Miriam França, que acompanhava a italiana na viagem, está presa por suspeita de envolvimento no crime. Segundo a polícia, elas teriam se conhecido em Fortaleza antes do Natal.
Segundo a polícia, a carioca foi presa por se contradizer várias vezes durante o depoimento. A delegada Patrícia Bezerra afirma que os horários e datas de passeios da turista não conferem com informações das demais testemunhas. Patrícia Bezerra diz ainda que, questionada sobre as contradições, ela não soube se explicar.
Para os defensores públicos, não houve contradições. “Nós temos esses depoimentos e essas acareações que a delegada Patricia Bezerra utilizou para justificar a prisão. Essas contradições, conforme a delegada, se deve a pequenos detalhes, a dados periféricos que em nenhum levam a crer que foi ela a responsável por esse fato”, afirmou a defensora Gina Moura.
Na terça-feira (6), a Defensoria Pública pediu a revogação da prisão temporária de Miriam. Os defensores afirmam que não existem motivos para mantê-la em custódia e que a pressão internacional influenciou na decisão da Justiça. O pedido de revogação foi encaminhado para o plantão da Região Norte, no município de Cariré. O juiz de plantão não apreciou o pedido e encaminhou ao Fórum de Jijoca, onde ocorreu o crime. Na quinta-feira (8), o juiz da comarca de Jijoca pediu um parecer da Polícia Civil sobre a prisão da carioca. A polícia tem o prazo de 48 horas para enviar as informações à Justiça. O pedido ainda está sendo analisado pela Justiça.
Fonte: G1

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