Vendas do comércio crescem 0,5% em abril, diz IBGE

Plantão Ceará | 09:51:00 | 0 comentários

As vendas do comércio varejista brasileiro registraram crescimento de 0,5% em abril na comparação com o mês anterior, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio após recuo em março de 0,9%. Em relação a abril de 2015, o volume de vendas do varejo recuou 6,7%, 13ª taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação e o pior da série, iniciada em 2000, segundo Isabella Nunes, gerente de serviços e comércio do IBGE.
Nos quatro primeiros meses, o varejo acumulou queda de 6,9%. Já o acumulado nos últimos 12 meses, com recuo de 6,1%, manteve a trajetória descendente iniciada em julho de 2014.
Vendas do varejo em 1 ano
Em %
-1-0,9-0,6-1,2-1-0,30,11,7-3,2-21,2-0,90,5em %Abr/15Mai/15Jun/15Jul/15Ago/15Set/15Out/15Nov/15Dez/15Jan/16Fev/16Mar/16Abr/16-4-3-2-1012
Fonte: IBGE
“Esse primeiro quadrimestre é a queda mais acentuada para quadrimestres ao longo da série inteira, diz Isabella.

Os principais impactos de abril, em comparação com o mesmo mês do ano anterior, foram as vendas no setor de hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que recuaram 4,4%; combustíveis e lubrificantes, que caíram 10,8%; outros artigos de uso pessoal e doméstico (lojas de departamentos, e-commerce, artigos do lar), com recuo de 10,4%; e móveis e eletrodomésticos, com queda de 10,1%.
O setor de hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumos impactaram positivamente a taxa em relação a março (havia recuado 1,4% e cresceu 1% em abril), assim como o segmento de outros artigos de uso pessoal e doméstico (havia caído 1,9% e subiu 2,8%).
O setor de hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo tem o maior peso sobre o varejo, de 50%.
“Esse resultado guarda relação próxima com o movimento feito por hipermercados que compensa resultado negativo de março, outros artigos pessoais e tecidos. São as três atividades que mostram que contribuíram positivamente nesse resultado, embora combustível tenha ficado estável em abril após queda”, analisou a gerente de comércio e serviços do IBGE.
Isabella ressaltou o predomínio das taxas negativas para todas as atividades que compõem o varejo. “Cabe destacar o resultado negativo da farmacêutica, lembrando que teve reajuste permitido pelo governo acima da inflação na passagem de março para abril, que acabou trazendo impacto para farmacêutico”.
Páscoa
A gerente explicou ainda que, apesar de abril em 2015 e 2016 ter o mesmo número de dias úteis (20), a Páscoa, que é um feriado móvel, no ano anterior impactou negativamente o setor de hipermercados neste ano, trazendo impacto no resultado geral. “Tem impacto direto nessas atividades por conta do almoço e ovos de Páscoa”, explica.
Análise por estados
O comércio teve alta em 17 das 27 unidades da Federação em abril sobre março, com destaque para Sergipe (6,3%), Amapá (3,5%) e Paraná (2,9%). Minas Gerais ficou estável, enquanto Rondônia (-3,7%), Bahia (-1,8%) e Amazonas (-1,6%) registraram as maiores retrações.
Na comparação anual, houve redução nas 26 das 27 unidades da Federação, com destaque para Amapá (-15,1%), Rondônia (-14,7%), Amazonas (-14,3%), Distrito Federal (-13,8%) e Bahia (13,1%).
A Pesquisa Mensal de Comércio visita 5.700 empresas em 27 unidades da federação.
Fonte: G1

 

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