Comissão do Senado aprova proposta que obriga recém-formados em Medicina a 'exercício social'
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Caso a proposta seja aprovada, recém-graduado em Medicina deverá trabalhar por 2 anos em comunidades carentes ou cidades pequenas Foto: João Luís/Arquivo
A proposta abrange estudantes de instituições públicas e privadas, cujos estudos foram custeados com recursos públicos. Segundo o texto, de autoria do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), o "exercício social" consiste na prestação de serviços, compatíveis com a especialização profissional, em cidades com menos de 30 mil habitantes ou em comunidades carentes de regiões metropolitanas. A jornada é de 40 horas semanais.
O trabalho, ainda segundo a proposta, ocorrerá sob contrato e remuneração, a ser paga pela rede de saúde à qual o recém-formado está vinculado (federal, estadual ou municipal). Os recém-formados teriam direitos trabalhistas e previdenciários assegurados, além de contagem de serviço para aposentadoria.
Outra determinação do projeto é que as instituições de ensino superior ofereçam atividades de extensão para os estudantes, com o objetivo de familiarizar o estudante com o exercício social que ele terá após a graduação.
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