Desabastecimento é descartado pela Cogerh
Ainda não há motivo suficiente para alarme da população cearense no que se refere ao abastecimento de água devido aos dois anos seguidos de estiagem.
Quem minimiza é o presidente da Cogerh (Companhia de Gerenciamento de Recursos Hídricos), Rennys Frota, justificando que o volume de água represado é da faixa de 43 %, o que dá para o abastecimento seguir em frente.
Esse percentual, segundo ele, é da faixa de cerca de oito bilhões de metros cúbicos, o que já sinaliza uma situação de alerta. Por outro lado, disse que as cidades cearenses de grande porte, como Juazeiro do Norte, Sobral, Crato e Fortaleza vão continuar com o seu abastecimento considerado normal. Observou que dos 184 municípios, 35 demandam um pouco de atenção.
Desses 35 municípios, 11, segundo ele, merecem uma abordagem diferenciada no seu abastecimento. “Nós temos que ver onde tem água para fazer o transporte para onde não tem”, promete. O que ele sugere é que a população, em qualquer parte do Estado, evite o desperdício de água, porque, com base nas previsões, o inverno deste ano vai ser abaixo da média.
90 KM DE ADUTORAS
Ele observa que por determinação do governador Cid Gomes a Cogerh vem instalando 90 quilômetros de adutoras emergenciais, devendo em torno de noventa dias está atendendo em torno de dez municipalidades que estão em situação de abastecimento crítico. Com relação a cavação de poços profundos, disse que eles são a solução para comunidades difusas.
Ele observa que por determinação do governador Cid Gomes a Cogerh vem instalando 90 quilômetros de adutoras emergenciais, devendo em torno de noventa dias está atendendo em torno de dez municipalidades que estão em situação de abastecimento crítico. Com relação a cavação de poços profundos, disse que eles são a solução para comunidades difusas.
“Para a grande municipalidade o poço profundo não tem volume satisfatório para atender às necessidades”, explica. E repetiu – o certo é fazer o abastecimento à base de adutora, levando água de onde tem para os locais em situação mais crítica. Ele foi a Brasília apresentar trabalho sobre recursos hídricos da empresa e manter contatos no Ministério da Integração Nacional para tratar de abastecimento.
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