TRABALHADORES PARALISAM ATIVIDADES NO PORTO DO PECÉM
Trabalhadores ligados a vários sindicatos estão realizando, na manhã desta quinta-feira (30), um ato de protesto no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp). De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Estadual do Ceará (Mova-se), eles paralisaram as atividades para manifestar-se contra a falta de condições de trabalho no Complexo, que estariam acarretando em vários acidentes.
Dentre outras reivindicações, trabalhadores querem 30% de adicional de periculosidade FOTO: Alcides Freire
Os trabalhadores querem mais segurança para exercer a atividade; equipamentos de trabalho, como capacete, botas, luvas e máscaras; além de mais operários para dar conta da demanda de caminhões que chegam ao Porto, principalmente no portão de entrada, onde é feita a vistoria.
Eles protestam ainda por um adicional de 30% pelo risco das atividades que exercem, pauta que já foi negociada, mas que não se chegou a consenso.
A ação ocorrerá até o fim da tarde desta quinta-feira. Até o momento, cerca de 30 caminhões já faziam fila nos arredores do Complexo para entrar no porto, mas não conseguiram devido à manifestação.
CearáPortos
Segundo Waldir da Frota Sampaio, diretor de Infraestrutura e Desenvolvimento Operacional do Porto do Pecém, apesar das manifestações impedirem a entrada de caminhões no Porto, o setor administrativo e operacional funcionaram normalmente, operando com 3 navios na manhã desta quinta-feira.
De acordo com informações da CearáPortos, empresa que administra o Porto do Pecém, o presidente Erasmo Pitombeira enviou um representante para conversar com os líderes do movimento em uma reunião, em que seria apresentada a pauta de reivindicações dos manifestantes.
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