BATIDAS GERARAM PREJUÍZO DE R$ 850 MIL COM REPOSIÇÃO DE POSTES
Reposição de postes custaram mais de R$ 850 mil na RMF
Mais de R$ 850 mil foram gastos com substituições de 573 postes em
virtude de abalroamentos, na Grande Fortaleza, em 2011. De acordo com a
Coelce, o proprietário do veículo é responsável pelo prejuízo, que
cresce 15% a cada ano.
Na realidade, o montante gasto é ainda maior, já que o Diário do
Nordeste Online, para realizar o cálculo, considerou apenas o valor de
reposição de um poste de baixa tensão (o mais barato), que custa em
média R$ 1,5 mil, conforme a Coelce.
Os equipamentos de tensão intermediária variam entre R$ 3,5 mil a R$ 6
mil, já os de alta valem até R$ 15 mil. Além disso, só constam nessa
estatística os postes que são trocados, já que também há custos de
equipamentos danificados que são reparados ou têm sua estrutura reforçada.
Segundo Fabrício Medeiros, responsável pela manutenção em Fortaleza e
Região Metropolitana, o valor a ser pago por quem derruba um poste pode
chegar até R$ 20 mil ou R$ 25 mil. "Neste mês, houve uma colisão em um
equipamento de alta tensão, com um transformador, que quebrou ao cair
sobre o carro. Nesses casos, os prejuízos são grandes", conta.
De acordo com ele, as ocorrências concentram-se em dois horários
específicos. "Os postes são mais danificados por batidas às 11h, durante
a semana, por conta de caminhões - a maioria da construção civil. Outro
horário crítico é entre 4h e 5h da manhã nos fins de semana. São
motoristas que voltam das festas", informa Fabrício.
Conforme o funcionário da Coelce, a companhia cobra o valor do poste
por duas razões principais. "O primeiro motivo é pedagógico, pois o
efeito pune o infrator. E, na maioria dos casos, não precisa recorrer à
Justiça, a pessoas pagam, A empresa facilita". O segundo motivo,
segundo Fabrício, "é que se a empresa bancar esse prejuízo, ela vai
reduzir sua capacidade de investimento, isso vai fazer diferença nos
critérios da revisão tarifária, que vai jogar para cima o reajuste, ou
seja, o consumidor vai acabar pagando por isso", justifica.
Ele diz que o tempo utilizado para trocar o equipamento foi reduzido
substancialmente, porém, o mais importante, conforme o representante da
Coelce, é a redução do intervalo sem energia elétrica que a área afetada
sofre. "Hoje, leva-se entre 3h e 10 horas para fazer a reposição do
poste, dependendo se ele é de baixa, média ou de alta tensão. Contudo,
diferente do que ocorria antigamente, os clientes não ficam esse tempo
todo sem energia. Nós dispomos de um recurso automático que viabiliza,
em segundos, a energização para a área afetada. Além disso, levamos
também um gerador para o local, que alimenta a rede enquanto ocorre a
troca do posta, quando necessário", explica.
Serviço:
Casos de postes danificados
Coelce
0800 285 0196
Category:
0 comentários