Acusado comprou arma em grupo de WhatsApp de facção criminosa
Douglas Matias também contou na delegacia que uma das armas apreendidas com ele, pelos policiais civis, foi comprada em um “grupo de WhatsApp da GDE”. O suspeito, que não respondeu sobre a autoria dos homicídios em massa nem se pertencia a alguma torcida organizada, foi preso na noite de ontem, no bairro do Meireles quando estava na casa de sua companheira.
Chacina do Benfica terminou com sete vítimas fatais (Foto: Aurélio Alves/ESPECIAL PARA O POVO) |
O preso, que é processado por roubo, receptação e um homicídio, foi localizado após a polícia seguir pistas de um carro modelo Fiat Punto, branco, de placa clonada OCP 9240. Veículo que aparece nas imagens das câmeras de segurança instaladas nos locais da chacina e também relatado em depoimento de testemunhas.
No Punto estariam três pessoas, uma delas Douglas Matias, que na delegacia confirmou ter dirigido o automóvel no dia e horário da tragédia do Benfica. Segundo depoimento dele, na noite do dia 20/3, após ter ido para um aniversário de um comparsa de facção, no bairro do Lagamar, se ausentou da festa por volta das 21 horas.
De acordo com Douglas, ele teria saído para emprestar o Punto a um homem conhecido por “Smite” no bairro Antônio Bezerra. Para voltar para o aniversário, o acusado teria pego um Uber e, à meia-noite, Smite teria lhe devolvido o carro no bairro Lagamar.
De posse novamente do Punto, Douglas Matias, que usava uma carteira de motorista falsa em nome de Alexandre Garcia, se ausentou novamente da festa e guardou o veículo na garagem do apartamento da companheira, no bairro Meireles. Lá, deixou o veículo rastreado por policiais da Draco, e retornou à festa no Lagamar. Agora, segundo depoimento, usando o carro pertencente à namorada, um Jeep Renegade
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Category: Polícia
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