Valor da cesta básica cai 6,78% no ano, mas é a mais cara do NE

Plantão Ceará | 10:23:00 | 0 comentários



O valor da cesta básica de Fortaleza recuou 6,78% no fechamento de 2017, mas continua sendo a mais cara (R$ 367,45) dentre as oito capitais pesquisadas do Nordeste. Considerando apenas dezembro, houve leve elevação no preço dos alimentos da Capital, com alta de 0,97%, sendo a terceira maior variação da Região. Já o tempo médio que o fortalezense tem de trabalhar para adquirir os produtos alimentícios é de 86 horas e 16minutos.

Dentre os produtos que compõem a cesta, o feijão acumulou queda em Fortaleza. O feijão carioquinha foi o que apresentou recuo mais expressivo, com destaque para as capitais Fortaleza (-51,14%), Salvador (-51,98%) e Brasília (-51,64%).

No País, o valor acumulado da cesta básica diminuiu nas 21 capitais pesquisadas. Os dados são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), referentes à Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. As reduções variaram entre -13,16%, em Belém, e -2,76%, em Aracaju.

Entre novembro e dezembro do ano passado, o valor da cesta aumentou em 14 cidades. As altas mais expressivas foram registradas em Recife (1,31%), João Pessoa (1,42%) e no Rio de Janeiro (2,78%). As quedas foram anotadas em sete capitas, com destaque para Porto Alegre (-3,92%), Curitiba (-1,66%) e Vitória (-0,71%).

O maior custo do conjunto de bens alimentícios básicos foi apurado em Porto Alegre (R$ 426,74), seguido por São Paulo (R$ 424,36), Rio de Janeiro (418,71) e Florianópolis (R$ 418,61). Os menores valores médios foram observados em Salvador (R$ 316,65), João Pessoa (329,52) e Natal (R$ 331,18)
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Segundo estimativa do Dieese, em dezembro de 2017, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.585,05, ou 3,83 vezes o mínimo vigente de R$ 937. Em novembro, o mínimo necessário correspondeu a R$ 3.731,39, ou 3,98 vezes o piso. Em dezembro de 2016, o salário mínimo necessário foi de R$ 3.856,23, ou 4,38 vezes o piso em vigor, que equivalia a R$ 880,00.

Salário mínimo

Em dezembro de 2017, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 86 horas e 04 minutos. Em novembro, a jornada necessária foi calculada em 85 horas e 58 minutos. Em dezembro de 2016, quando a pesquisa era feita em 27 capitais do país, a média foi de 98 horas e 58 minutos.



Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em dezembro, 42,52% do rendimento para adquirir os mesmos produtos que, em novembro, demandavam 42,47%. Em dezembro de 2016, quando a pesquisa era feita em 27 capitais, a média foi de 48,89%.

Alimentos

Entre novembro e dezembro, a carne bovina de primeira aumentou em 14 capitais, devido à baixa oferta de animais para o abate e à elevação da demanda. Já arroz e feijão tiveram redução de preços na maioria das cidades, uma vez que a demanda não foi elevada e a oferta conseguiu abastecer o mercado. Leite, café em pó e açúcar apresentaram queda de preços médios em 13 cidades e a manteiga, em 14. No caso do leite e da manteiga, a indústria de laticínios comprou menos, evitando estoques. Já para o açúcar, o valor no varejo seguiu em baixa, apesar da tentativa das usinas de manter o preço. Em relação ao café, o ritmo de negócios seguiu lento e os preços foram reduzidos.

Fonte: Jornal O Povo

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