Após 4 meses, eletricista dado como 'morto' pelo INSS consegue seguro
Depois de quatro meses, o eletricista Ricardo Siqueira Soares, de 38 anos, que era considerado morto pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS),conseguiu sacar o seguro-desemprego na terça-feira (20), em Catalão, região sudeste de Goiás. Na última semana, o Ministério do Trabalho assumiu que havia um erro no sistema e assumiu o compromisso de realizar o pagamento nesta semana.
Como era considerado morto pelo INSS, Ricardo não podia ser contratado para trabalhar. Com o problema resolvido, o eletricista comemora. “Consegui, graças a Deus! O problema foi resolvido. Estou vivo de novo. O mais importante é voltar a trabalhar e produzir. Eu trabalhando, para mim é vantagem, porque eu ganho mais do que o seguro”, disse.
O eletricista descobriu que era considerado morto pelo INSS em maio deste ano quando foi demitido da empresa em que trabalhava e tentou dar entrada no seguro-desemprego.
Ele afirma que entrou com recurso no instituto para provar que está vivo, mas teve o pedido negado pelo órgão, já que no sistema consta que ele não está vivo.
Ricardo contou que quase foi preso por tentar sacar o próprio benefício em uma agência bancária. “Minha carteira de trabalho é de quando era bem mais jovem e o atendente da Caixa entendeu que eu pudesse estar passando por outra pessoa. E só foi resolvido o problema depois que eu me identifiquei com a minha habilitação e ele viu que eu estava certo, que eu não estava morto, que o erro estava era no sistema do INSS”, disse o eletricista.
Na época, o INSS informou que o problema era no PIS do eletricista, que, segundo o órgão, é de responsabilidade da Caixa Econômica Federal. Já o banco afirmou na ocasião que atua apenas como agente pagador do seguro-desemprego, que é de responsabilidade do Ministério do Trabalho.
Fonte: G1
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