Ações da Oi despencam após anúncio de pedido de recuperação
Após a abertura das negociações, os papéis da Oi entraram em um leilão para ser definido o preço inicial das ações, às 11h. Isso ocorre, pelas regras da bolsa, quando um fato novo é anunciado antes do início dos negócios, como foi o caso do anúncio de recuperação judicial na véspera.
Até as 12h, os papéis já tiveram 5 leilões, anunciados após forte oscilação de preço, segundo a BM&F Bovespa. Há possibilidade de novos leilões, conforme as regras da bolsa para casos de forte variação das ações.
Perto das 14h43, as ações preferenciais da empresa caíam 19,19%, cotadas a R$ 0,80. Os acionistas que possuem esses papéis têm preferência na distribuição de dividendos. Na mínima do dia, o preço da ação chegou a R$ 0,68. Já as ações ordinárias (que dão ao acionista direito a voto em assembleias da empresa) caíam 18,25%, a R$ 1,03. Na mínima do dia, o preço chegou a R$ 0,98.
Perto das 14h43, as ações preferenciais da empresa caíam 19,19%, cotadas a R$ 0,80. Os acionistas que possuem esses papéis têm preferência na distribuição de dividendos. Na mínima do dia, o preço da ação chegou a R$ 0,68. Já as ações ordinárias (que dão ao acionista direito a voto em assembleias da empresa) caíam 18,25%, a R$ 1,03. Na mínima do dia, o preço chegou a R$ 0,98.
Com o tombo desta terça-feira, as ações da Oi acumulam em 2016 desvalorização de cerca de 60%, segundo a Reuters.
Índices da bolsa
A BM&F Bovespa também anunciou que, no final do pregão desta terça, os papéis da Oi serão retirados dos índices de ações. Isso acontece por causa do pedido de recuperação judicial, conforme as regras da bolsa. A retirada, no entanto, não significa que as ações deixarão de ser negociadas na bolsa.
A Oi não faz parte do Ibovespa, o principal índice da bolsa. Mesmo assim, as notícias sobre a empresa repercutiam no índice nesta terça, com papéis de bancos, credores da empresa, se destacando entre as principais pressões de queda do dia. Já as ações da TIM e da Vivo, que também fazem parte do Ibovespa, operavam em alta.
A BM&F Bovespa também anunciou que, no final do pregão desta terça, os papéis da Oi serão retirados dos índices de ações. Isso acontece por causa do pedido de recuperação judicial, conforme as regras da bolsa. A retirada, no entanto, não significa que as ações deixarão de ser negociadas na bolsa.
A Oi não faz parte do Ibovespa, o principal índice da bolsa. Mesmo assim, as notícias sobre a empresa repercutiam no índice nesta terça, com papéis de bancos, credores da empresa, se destacando entre as principais pressões de queda do dia. Já as ações da TIM e da Vivo, que também fazem parte do Ibovespa, operavam em alta.
As ações da Oi fazem parte dos seguintes índices: Índice Brasil Amplo BM&FBOVESPA (IBrA), Índice Brasil 100 (IBrX 100), Índice de Governança Corporativa Trade (IGCT), Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada (IGC), Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), Índice Small Cap (SMLL).
Último fechamento
Na segunda, as as ações da Oi fecharam em queda de 5,97% nas ordinárias e 10% nas preferenciais.
Último fechamento
Na segunda, as as ações da Oi fecharam em queda de 5,97% nas ordinárias e 10% nas preferenciais.
Recuperação judicial
A Oi anunciou nesta segunda-feira (20), em fato relevante, que entrou com pedido de recuperação judicial no Rio de Janeiro, incluindo no processo um total de R$ 65,4 bilhões em dívidas. Trata-se do maior pedido de recuperação judicial da história do Brasil, de acordo com dados da Thomson Reuters.
A Oi anunciou nesta segunda-feira (20), em fato relevante, que entrou com pedido de recuperação judicial no Rio de Janeiro, incluindo no processo um total de R$ 65,4 bilhões em dívidas. Trata-se do maior pedido de recuperação judicial da história do Brasil, de acordo com dados da Thomson Reuters.
A Oi é a maior operadora em telefonia fixa do país e a quarta em telefonia móvel, com cerca de 70 milhões de clientes.
"Considerando os desafios decorrentes da situação econômico-financeira das empresas Oi à luz do cronograma de vencimento de suas dívidas financeiras, ameaças ao caixa das empresas Oi representadas por iminentes penhoras ou bloqueios em processos judiciais, e tendo em vista a urgência na adoção de medidas de proteção das empresas Oi, a companhia julgou que a apresentação do pedido de recuperação judicial seria a medida mais adequada, neste momento", informou a operadora, em comunicado.
O pedido vem após a Oi ter anunciado na última sexta-feira (17) que ainda não havia obtido acordo com credores para tentar reeestruturar sua dívida, considerada impagável.
Segundo a empresa, 60% de seus recebíveis (valores que a empresa tem a receber de clientes decorrente de vendas a prazo) estavam penhorados a bancos brasileiros.
Em comunicado, a maior concessionária de telecomunicações do Brasil afirmou que a medida visa, entre outros objetivos, proteger o caixa das empresas do grupo e garantir a preservação da continuidade da oferta de serviços aos clientes.
Segundo a Oi, "o total dos créditos com pessoas não controladas pela Oi listados nos documentos protocolados com o pedido de recuperação judicial soma, nesta data, aproximadamente R$ 65,4 bilhões".
O pedido de recuperação judicial será deliberado em assembleia geral de acionistas. A empresa não informou para quando elas estão previstas.
Fonte: G1Category:
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