Cearense detido em aeroporto é liberado para entrar na França

As autoridades francesas liberaram nesta segunda-feira (3) a entrada no país do cearense que estava detido no Aeroporto de Paris. Thiago Pinho Serpa chegou à capital da França na última quinta-feira (30), mas foi impedido de entrar no país por problemas com a carta convite e a quantidade de dinheiro levada para passar 40 dias na Europa.

Segundo familiares, Thiago foi autorizado a entrar na França após participar de um julgamento na manhã desta segunda-feira. De acordo com Vando Moreira, sogro do cearense, Thiago e a namorada já se encontraram, mas ainda não conseguiram passar mais informações para a família.

Procurado pela reportagem, o Itamaraty confirmou a liberação do cearense e informou que todos os procedimentos foram realizados dentro das leis francesas. Segundo o Itamaraty, quando um estrangeiro tem entrada na França negada, a lei local permite que ele possa escolher entre voltar ao seu país de origem ou esperar um julgamento, caso de Thiago. 

Ainda conforme o Itamaraty, um funcionário do consulado brasileiro na França acompanhou o julgamento de Thiago, para garantir a legalidade da ação. Na ocasião, todos os documentos que faltavam foram apresentados ao juiz que decidiu autorizar a entrada do cearense. 

O Itamaraty também informou que foi procurado pela família do cearense apenas no sábado (1).

4 dias detido no aeroporto 

Thiago chegou na capital francesa às 15h20 (horário local) da quinta-feira, e desde então estava detido próximo ao Aeroporto Charles de Gaulle. Segundo parentes, as autoridades da França alegaram que ele não teria dinheiro suficiente para passar os 40 dias na Europa, e a carta convite não estava assinada e não tinha o selo da prefeitura de Paris. 

Os franceses deram o prazo até as 14h da sexta-feira (31) para o cearense regularizar a situação. Na sexta-feira, a namorada do cearense providenciou toda a documentação necessária e os 900 euros que faltavam para completar o dinheiro de Thiago. Os familiares informaram que tudo foi entregue a Polícia de imigração francesa, mas esta não libertou o cearense, alegando que este deveria esperar o julgamento.