Ato contra Cabral e CPI dos Ônibus tem confusão na Alerj e jovem detido

Os 300 manifestantes que estavam concentrados em frente à Câmara Municipal do Rio, na Cinelândia, foram até a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e, ao chegar no local, integrantes do grupo Black Bloc decidiram  fazer um cordão humano para impedir que policiais militares os revistassem. Quando os agentes da PM tentaram iniciar a revista, os integrantes se recusaram, originando uma confusão. Houve correria e a polícia utilizou choque elétrico e cassetetes para reprimir o grupo. Um rapaz identificado apenas como Vitor foi detido e levado para a 5ª DP (Mem de Sá) e, por isso, pouco antes das 21h, o grupo deixou o local e foi até a 5ª DP (Mem de Sá).

Da delegacia, os manifestantes seguiram para o Largo do Machado, onde ficaram concentrados por cerca de uma hora. Por volta das 23h, os manifestantes se dispersaram sem que o protesto chegasse ao Palácio Guanabara, em Laranjeiras, que estava cercado pela PM.

Os manifestantes iniciaram o protesto por volta das 19h05 desta segunda-feira (19) por ruas do Centro do Rio. Eles pedem a saída do governador Sérgio Cabral e a mudança dos integrantes da CPI dos Ônibus. A caminhada fechou a Avenida Rio Branco por volta de 19h30, depois Avenida Beira-Mar e a Avenida Presidente Antônio Carlos. Todas já estavam liberadas por volta de 20h15.

Apesar de algumas revistas realizadas pelo Grupamento de Policiamento de Proximidade de Multidões(GPPM), o clima estava tranquilo no início do ato. Palavras de ordem contra o governador Sérgio Cabral eram as mais comuns, mas também se repetiram gritos de"Cadê Amarildo?".

Outro alvo comum dos ativistas é o vereador Chiquinho Brazão (PMDB), presidente da polêmica CPI dos Ônibus. O início do protesto em frente à Casa, aliás, foi marcado ali em apoio ao "Ocupa Câmara", que protesta contra a composição da CPI dos Ônibus da Casa. Oito jovens ainda permanecem no local.

Jovem detido irá a audiência
Pouco antes das 22h, advogados do jovem foram até a porta da delegacia, onde informaram aos manifestantes que Vitor se comprometeu a comparecer em audiência para responder por um suposto crime de menor potencial ofensivo. Ele é acusado de ter depredado a vidraça de uma agência bancária.