PETROBRAS: CORTE DE R$ 15 BI É CÁLCULO PRÉVIO

Plantão Ceará | 08:49:00 | 0 comentários



Graça Foster apresentou aos funcionários as etapas do Programa de Otimização de Custos Operacionais
São Paulo. A Petrobras esclareceu ontem que a projeção de corte de gastos da estatal divulgada pela imprensa representa o potencial de redução preliminarmente identificado, considerando que várias ações de curto, médio e longo prazos estivessem totalmente implementadas em 2011, o ano-base do estudo.


Foi recomendado à ANP aperfeiçoamento da fiscalização nas novas rodadas de licitação de blocos exploratórios FOTO: DIVULGAÇÃO

Ontem, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, apresentou aos funcionários da companhia as etapas de implementação do Programa de Otimização de Custos Operacionais (Procop), e situou entre R$ 5 bilhões e R$ 15 bilhões a potencial economia nos gastos com a adoção do programa, segundo uma fonte.

A Petrobras reiterou que, conforme informado em comunicado divulgado ontem, a Fase I do Projeto foi concluída em agosto de 2012 e teve como objetivo formar uma visão preliminar das áreas de foco e o potencial de otimização. Nessa etapa, foram realizados cálculos preliminares das oportunidades de redução de custos. O projeto encontra-se atualmente na Fase II, em que as oportunidades de otimização de custos estão sendo detalhadas, para confirmar o potencial preliminarmente identificado na Fase I, informou a Petrobras.

Fiscalização pela ANP
Por outro lado, uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) considera que a fiscalização do uso de peças, componentes e serviços nacionais no desenvolvimento e exploração de poços de petróleo e gás natural, feita pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), contém "fragilidades" que resultam em menor controle dos compromissos e criam um "risco moral" para a Petrobras. A conclusão do TCU contém recomendações para que o órgão aperfeiçoe o trabalho para novas rodadas de licitação de blocos exploratórios.

A "fragilidade" mais significativa foi identificada na análise da quinta e sexta rodadas de licitação da ANP, realizadas no início do governo Lula (2003 e 2004). A agência fiscalizou apenas 5% dos gastos da Petrobras, ao mesmo tempo em que quase metade (47%) do investimento privado passou pelo crivo dos técnicos da ANP. "O problema do risco moral está associado à ação da Petrobras, que tem baixa expectativa de controle", apontaram os técnicos do TCU.

Critérios
O problema citado pelo tribunal se refere aos critérios adotados pela agência para escolher quais blocos da quinta e sexta rodadas passariam pela análise. Somente 17% dos investimentos foram fiscalizados. Como o critério visa um tratamento isonômico de todas as empresas, acaba indiretamente favorecendo a Petrobras, que detém 84% dos investimentos e 60% dos blocos.

"Entende-se que é imperativo dispensar tratamento específico à Petrobras, já que esta operadora é, pelo seu porte, diferente das demais, não sendo possível equipará-las," diz a auditoria. 

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