FAMÍLIA DE ESTUDANTE DO CEARÁ MORTO EM REPÚBLICA CHEGA AO RIO

Plantão Ceará | 09:14:00 | 0 comentários




O pai e a tia do estudante José Leandro Pinheiro, de 21 anos, que foi morto a facadas em uma república na Zona Sul do Rio, chegaram por volta das 6h desta sexta-feira (26) ao Rio de Janeiro. O suspeito de matar o jovem, o estudante Bruno Eusébio dos Santos, de 26 anos, está preso na Divisão de Homicídios (DH). Os familiares vieram do Ceará para fazer a remoção do corpo do rapaz, que está no Instituto Médico Legal (IML), para a sua cidade natal, de Deputado Irapuan Pinheiro.
Bruno e José Leandro estudavam no Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e dividiam uma república no Horto, na Zona Sul. O crime ocorreu na madrugada de quinta-feira (25). As causas do crime ainda estão sendo investigadas, segundo a polícia.

Ainda segundo ela, Nestor está bem abalado com o ocorrido. "Aparentemente ele está calmo e tranquilo, mas por dentro sabemos que meu irmão está acavalado", contou.
Segundo Alessandra Pinheiro, tia da vítima, o jovem era muito respeitador e vivia apenas para os estudos."Ele era um jovem doce, carinhoso, não tinha vício em drogas nem em bebidas. A vida dele era completamente voltada para os estudos. Estamos tentando ser fortes na medida do possível", relatou Alessandra, que está hospedada em um hotel no Rio com o pai de Bruno, Nestor Pinheiro.
Na quinta-feira (25), o delegado Rivaldo Barbosa, responsável pela investigação do caso, pediu a prisão em flagrante de Bruno após ouvir dez testemunhas - sete colegas da vtima, além da zeladora e caseiro da república e um funcionário do Impa. Outro fator determinante para a decisão foi a perícia preliminar dos instrumentos utilizados na morte, uma pedra e uma faca.
“Somente eles dois estavam presentes, então nós chegamos à conclusão de que somente o Bruno Eusébio dos Santos poderia fazer o que fez”, disse o delegado, que acrescentou ainda que a morte pode ter sido premeditada:
"Só teria acesso a essa pedra as pessoas que efetivamente conheciam o local. Porque, na verdade, essa pedra era utilizada anteriormente lá embaixo [na república] e a pedra foi levada até o quarto e utilizada como bastão para atingir a cabeça da vítima", completou.

Suspeito se manteve calado na delegaciaAté a madrugada desta sexta-feira (26), nenhum parente ou advogado de Bruno se apresentou à polícia, para defender o jovem, que segundo amigos é natural de Malhador, no Sergipe. De acordo com o delegado, Bruno chegou por volta de 1h à DH e não falou absolutamente nada.
"Eles está em um estado profundo de distanciamento social. Ele não falou absolutamente nada, entretaneto, ele leu todo o documento atenciosamente e assinou. Mas a gente já fez a primeira avaliação com os psicólogose agora, durante o dia, nós ouviremos outras pessoas, como tentaremos um outro contato com ele para ver se ele expressa ou diz principalmente a motivação do crime", explicou Rivaldo.

O delegado informou ainda que Bruno passou a madrugada com um policial ao lado para garantir a sua integridade física e corporal.
Policiais em frente à república de estudantes no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio, onde um jovem morreu durante uma festa na madrugada desta quinta (25) (Foto: Cristiane Cardoso/G1)Policiais em frente à república onde o jovem foi
morto (Foto: Cristiane Cardoso/G1)
Autor estaria 'fora do normal'
Após o crime, o suspeito foi encontrado desacordado na cozinha do imóvel que dividiam. O cômodo estava com várias manchas de sangue. Ele foi levado para o Hospital Miguel Couto, onde recebeu alta no fim da noite de quinta e foi encaminhado para a delegacia.
Na quinta (25),  o delegado havia dito que Bruno foi encontrado em um estado "fora do normal". "Não sei se efetivamente em função de remédios ou de alguma substância que ele tenha ingerido", informou. 

No quarto que os dois estudantes dividiam, não foram encontradas drogas ou álcool, como informou o delegado. Entretanto, foram encontrados dois frascos de medicação. "Vamos ver que substâncias possuem estes remédios. Ao que parecem são tranquilizantes", declarou.
Ainda de acordo com Rivaldo Barbosa, não há sinal de luta corporal no local.
José Leandro Pinheiro foi morto com um golpe de uma pedra na cabeça e quatro golpes de facas na região do peito e da barriga. Duas facas sujas de sangue foram encontradas na república. Ainda segundo o delegado, também havia vestígios de sangue e tecido da vítima na pedra, que, de acordo com policiais militares, tinha cerca de 30 cm de diâmetro.
Embora alguns vizinhos tenham declarado que havia uma festa na república na noite desta quarta, os moradores negaram esta informação à polícia.
FONTE: G1

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