UM OÁSIS EM CAMOCIM
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Os nomes do rio e da ilha tiveram origem a partir de uma lenda que descreve as paixões alucinantes de uma índia da nação Tapuia e um branco que aportou na região no tempo da ocupação holandesa em Pernambuco. Natira e Jacob venceram os inimigos e foram felizes na "ilha", que na realidade é um pedaço do continente formado por dunas, mangues e lagoas. Neste pedaço de terra que inspira amor e sedução estão construindo barracas e comprometendo a paisagem natural.
O Rio Coreaú é o ponto de partida para a bela Tatajuba. De lá saem barcos que transportam passageiros e veículos em direção ao paraíso, onde é possível desfrutar de momentos inesquecíveis em redes e cadeiras dentro d´água. Esta façanha não é proposital. A maré sobe e aumenta o volume de água da Lagoa da Torta, que ocupa uma extensão de 15 quilômetros no verão e chega a 25 quilômetros no inverno, alimentada pelas águas do Rio Parazinho. Sete barracas estão instaladas ao redor da lagoa e todas oferecem cardápios semelhantes.
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A lagoa é um convite ao descanso, enquanto a natureza continua preservada. As barracas não contam com energia elétrica nem sinal de celular. O acesso só é permitido em veículos 4x4 e os proprietários das barracas são nativos, empenhados com a preservação do lugar. A história do vilarejo é um atrativo a mais.
Há cerca de 40 anos, Tatajuba foi soterrada por uma imensa duna, destruindo casas e afastando os moradores. Persistentes, eles construíram a Nova Tatajuba e hoje dividem com os turistas os encantos e magias deste paraíso terrestre.
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