Polícia Federal prende controladora de voo investigada por queda de avião da Chapecoense

Plantão Ceará | 09:19:00 | 0 comentários

 

Legenda: O STF determinou a extradição da boliviana
Foto: reprodução/TV Morena

A Polícia Federal (PF) prendeu a controladora responsável pela análise e aprovação do plano de voo da aeronave que caiu na Colômbia enquanto transportava a equipe da Chapecoense, em 2016. O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a extradição de Celia Castedo Monasterio.


Na sentença, o ministro Gilmar Mendes afirma que a investigada é "procurada pela Justiça Boliviana para responder pela suposta prática do crime de atentado contra a segurança do espaço aéreo".

A controladora de voo foi responsável pela análise e aprovação do plano do avião que caiu próximo ao aeroporto internacional José Maria Cordova, na cidade colombiana de Rionegro.



Ao todo, no incidente morreram 71 pessoas na tragédia que levava a delegação do time da Chapecoense e jornalistas para o final da Copa Sul-Americana de 2016.

Conforme informações do portal, na ocasião, Celia teria deixado, de forma fraudulenta, de observar procedimentos mínimos para aprovação do plano de voo da aeronave. Desde 2016, a controladora era refugiada no Brasil e vivia em Corumbá, Mato Grosso do Sul.

A investigada chegou a ter o pedido de refúgio renovado. Na época, ela usou como argumento para o pedido de refúgio "perseguição" na Bolívia, após as declarações sobre o acidente.

Segundo o plano de voo da aeronave da LaMia, assinado por Celia, indicou que o avião decolou da Bolívia para a Colômbia sem combustível suficiente para enfrentar imprevistos.



A PF informou que a controladora permanecerá reclusa em Corumbá, onde deve aguardar os trâmites legais para que seja extraditada para a Bolívia e entre as autoridades do país.

A defesa de Celia declarou ao G1 que "está tomando ciência sobre o pedido de extradição para saber qual medida tomar para garantir a permanência dela no Brasil".
QUEDA DA AERONAVE

O avião da companhia aérea LaMia caiu enquanto transportava a delegação da Chapecoense e jornalistas para a disputa da final da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional da Colômbia, e ocorreu no dia 29 de novembro de 2016. Na ocasião morreram 71 pessoas ainda no local da queda.

SOBREVIVENTES

Apenas seis pessoas sobreviveram a tragédia. Saiba quem são e como estão hoje em dia:

O técnico de aviação Erwin Tumiri sofreu um grave acidente de ônibus em março deste ano, mas sobreviveu. Na ocasião, 21 pessoas morreram e 30 ficaram feridas, conforme o jornal Los Tiempos.

A comissária de bordo Ximena Suárez lançou um livro sobre a tragédia. Ela chegou a voltar a atuar na profissão, pela companhia AmasZonas, mas saiu do cargo menos de dois meses depois por descontentamento com a empresa, segundo informações da ESPN Brasil.

O jornalista Rafael Henzel morreu em março de 2019, aos 45 anos, após passar por uma parada cardiocardiorrespiratória, enquanto disputava uma partida de futebol. Ele chegou a lançar o livro "Viva Como se Estivesse de Partida" em 2017.

O ex-goleiro Jackson Follmann, que teve a perna direita amputada devido à queda do avião, encerrou a carreira como atleta. Ele se tornou influenciador digital, palestrante e cantor, participando inclusive do reality show Popstar, da Rede Globo.

O zagueiro Neto chegou a voltar a terinar, mas não participou de nenhum jogo oficial, se aposentando em 2019, aos 34 anos, devido à dores que sentia enquanto jogava. Atualmente ele é superintendente de futebol da Chapecoense.

O lateral Alan Ruschel foi o único a voltar a jogar. Ele seguiu na Chapecoense e chegou a levar a taça de campeão da série B do Campeonato Brasileiro 2020 com o clube. Atualmente, ele defende o América, emprestado pelo Cruzeiro, com quem tem contrato até o final de 2022.


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