Rodrigo Maia vai depor por escrito como testemunha na Lava Jato
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), informou ao juiz Sérgio Moro na quarta-feira (20) que prestará depoimentos no âmbito da Lava Jato por escrito. Maia foi arrolado como testemunha de defesa do ex-senador Gim Argello, preso na 28ª fase da operação.
Argello é réu porque, segundo o Ministério Público Federal (MPF), há evidências de que o ex-senador pediu R$ 5 milhões em propina para a empreiteira UTC Engenharia e R$ 350 mil para a OAS.
Em troca, ele barraria a convocação de executivos das empreiteiras para a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), no Congresso Nacional, que investigou o esquema de corrupção na Petrobras - as duas empresas são investigadas na Lava Jato.
A opção de responder por escrito está prevista no Código Penal brasileiro para presidente e o vice-presidente da República, os presidentes do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do Supremo Tribunal Federal.
Além de Maia, a defesa do ex-senador arrolou como testemunhas diversos parlamentares. Gim Argello responde por corrupção passiva, concussão, lavagem de capitais, organização criminosa e obstrução à investigação.
Argello é réu porque, segundo o Ministério Público Federal (MPF), há evidências de que o ex-senador pediu R$ 5 milhões em propina para a empreiteira UTC Engenharia e R$ 350 mil para a OAS.
Em troca, ele barraria a convocação de executivos das empreiteiras para a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), no Congresso Nacional, que investigou o esquema de corrupção na Petrobras - as duas empresas são investigadas na Lava Jato.
A opção de responder por escrito está prevista no Código Penal brasileiro para presidente e o vice-presidente da República, os presidentes do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do Supremo Tribunal Federal.
Além de Maia, a defesa do ex-senador arrolou como testemunhas diversos parlamentares. Gim Argello responde por corrupção passiva, concussão, lavagem de capitais, organização criminosa e obstrução à investigação.
O filho do senador e mais sete pessoas também são réus na mesma ação penal.
As suspeitas
O nome de Gim Argello apareceu na colaboração premiada do senador cassado Delcídio do Amaral (sem partido-MS), que está em prisão domiciliar.
O susposto envolvimento dele em irregularidades também surgiu na delação do dono da UTC, Ricardo Pessoa.
O ex-senador está detido no Complexo Médico-Penal, na Região Metropolitana de Curitiba.
As suspeitas
O nome de Gim Argello apareceu na colaboração premiada do senador cassado Delcídio do Amaral (sem partido-MS), que está em prisão domiciliar.
O susposto envolvimento dele em irregularidades também surgiu na delação do dono da UTC, Ricardo Pessoa.
O ex-senador está detido no Complexo Médico-Penal, na Região Metropolitana de Curitiba.
Os recursos, ainda conforme divulgado pelo MPF, foram enviados a partidos indicados por Gim – DEM, PR, PMN e PRTB – na forma de doações de campanha.
Ainda conforme os procuradores, as investigações apontaram acerto de vantagem indevida realizado por, pelo menos, quatro empreiteiras: UTC Engenharia, OAS, Toyo Setal e Odebrecht.
Segundo o MPF, o ex-senador solicitou propina para as empresas Andrade Gutierrez, Engevix e Camargo Corrêa. Essas, afirmam os procuradores, não aceitaram.
Quanto à Odebrecht, a denúncia indica pagamento de R$ 200 mil para que diretores não precisassem comparecer à CPMI. Até antes da denúncia, o nome da Odebrecht não figurava entre os investigados no caso.
Fonte: G1
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