Jovem diz ter sido jogada de prédio por ter chamado amigo de 'machista'
A Polícia Civil investiga a suspeita de que uma mulher tenha sido jogada por um amigo da janela do quarto andar de um prédio no bairro de Vila Mariana, na Zona Sul de São Paulo, na madrugada de sexta-feira (29). A estudante de História da Universidade de São Paulo (USP) Suzane Eulália de Castro Jardim, de 22 anos, teria sido jogada do prédio após ter chamado o suspeito de "machista".
A estudante, que tem uma filha de quatro anos, sobreviveu à queda e ficou inconsciente até a noite de sábado (30), quando acordou e contou à família o que tinha acontecido. Inicialmente, o caso havia sido registrado pela polícia como queda acidental.
A estudante, que tem uma filha de quatro anos, sobreviveu à queda e ficou inconsciente até a noite de sábado (30), quando acordou e contou à família o que tinha acontecido. Inicialmente, o caso havia sido registrado pela polícia como queda acidental.
O delegado José Antonio do Nascimento, do 16º Distrito Policial de Vila Clementino, pediu a prisão temporária do suspeito. Ele não havia se apresentado à polícia até a tarde desta quinta-feira.
A jovem Suzi Jardim, de 21 anos, contou que a irmã Suzane disse ter saído com o suspeito pela agressão na noite de sexta-feira. “Ele e a Suzane eram só amigos, mas estavam ‘ficando’ naquele dia. Ela me contou que ele bebia o tempo todo”, afirmou Suzi. Em um bar, eles se encontraram com mais dois amigos dele.
Depois, os quatro decidiram ir até a casa do suspeito, em Diadema, de onde foram expulsos pela mãe dele. Após saírem da residência, o grupo foi até o apartamento em um prédio na Vila Mariana, pertencente ao amigo que eles haviam encontrado naquela noite.
“Quando chegaram ao apartamento, ele começou a ofender a outra amiga deles”, disse Suzi. “Foi aí que ela começou a brigar com ele e o chamar de machista. Ela não consegue brigar com a pessoa e ir embora, ela fica tentando convencer a pessoa dos argumentos dela.”
Segundo Suzi, os dois ficaram próximos da janela e o suspeito pediu que ela botasse a cabeça para fora e repetisse o que tinha dito antes. “Na hora ela não acreditou que ele podia fazer alguma coisa, então ela colocou a cabeça pra fora e o chamou de machista de novo. Aí ele pegou as duas pernas dela e jogou ela lá de cima”, disse a irmã.
“Quando chegaram ao apartamento, ele começou a ofender a outra amiga deles”, disse Suzi. “Foi aí que ela começou a brigar com ele e o chamar de machista. Ela não consegue brigar com a pessoa e ir embora, ela fica tentando convencer a pessoa dos argumentos dela.”
Segundo Suzi, os dois ficaram próximos da janela e o suspeito pediu que ela botasse a cabeça para fora e repetisse o que tinha dito antes. “Na hora ela não acreditou que ele podia fazer alguma coisa, então ela colocou a cabeça pra fora e o chamou de machista de novo. Aí ele pegou as duas pernas dela e jogou ela lá de cima”, disse a irmã.
Estado de saúde
Segundo Suzi, a irmã ainda estava internada no Hospital das Clínicas sob efeito de morfina nesta quinta-feira. "Ela teve diversas fraturas ósseas e os médicos estão tentando recuperar os órgãos internos", disse. Procurado pelo G1, o hospital não deu resposta sobre o estado de saúde da paciente até a tarde desta quinta-feira (5).
Segundo Suzi, a irmã ainda estava internada no Hospital das Clínicas sob efeito de morfina nesta quinta-feira. "Ela teve diversas fraturas ósseas e os médicos estão tentando recuperar os órgãos internos", disse. Procurado pelo G1, o hospital não deu resposta sobre o estado de saúde da paciente até a tarde desta quinta-feira (5).
“Os médicos disseram que ela estava em um estado muito grave. Como eu tenho muita fé, acredito muito em Deus, eu disse para eles que ela seria abençoada”, contou o pai de Suzane, Mário Jardim, de 56 anos. “Tenho muita fé em Deus que ela vai ficar fora de perigo. Foi Deus que trouxe ela de volta à vida. Ela tem um filho de quatro anos e precisa viver para poder cuidar dele.”
Suspeito
Suzi contou que conhecia o suspeito e que ele nunca tinha sido violento antes com a irmã. “Não, a gente sempre tomou uma cervejinha juntos. Ele sempre foi muito agradável, brincalhão. Só depois um outro amigo veio me dizer que ele já agrediu a irmã dele, que é violento. Antes a gente não sabia dessas coisas”, disse.
“Eu rezo todo dia para que ele seja punido e que possa pagar pelo que fez à minha filha. Uma pessoa que fez isso não é um ser humano, é um animal. Espero que a justiça seja feita com esse canalha”, desabafou Mário. Segundo ele, a polícia pegou depoimento dos amigos que estavam com Suzane na noite do crime, além do síndico e da zeladora do prédio de onde a estudante teria sido jogada.
Suspeito
Suzi contou que conhecia o suspeito e que ele nunca tinha sido violento antes com a irmã. “Não, a gente sempre tomou uma cervejinha juntos. Ele sempre foi muito agradável, brincalhão. Só depois um outro amigo veio me dizer que ele já agrediu a irmã dele, que é violento. Antes a gente não sabia dessas coisas”, disse.
“Eu rezo todo dia para que ele seja punido e que possa pagar pelo que fez à minha filha. Uma pessoa que fez isso não é um ser humano, é um animal. Espero que a justiça seja feita com esse canalha”, desabafou Mário. Segundo ele, a polícia pegou depoimento dos amigos que estavam com Suzane na noite do crime, além do síndico e da zeladora do prédio de onde a estudante teria sido jogada.
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