PT DEFINIRÁ FUTURO DE LUIZIANNE LINS
Luizianne reiterou que a decisão de permanecer ou não como presidente depende da sigla FOTO: LUCAS DE MENEZES
Luizianne também alegou ter sofrido muitos ataques durante a campanha pelo governador Cid Gomes (PSB) e seus aliados. "Todo dia, um Gomes fala mal de mim", justificou. Ela afirmou que a campanha este ano foi muito "dura" e "agressiva".
Apesar do rompimento com o PT na Capital, o PSB ainda mantém aliança com a legenda no cenário estadual e federal, através de parcerias com a presidente Dilma Rousseff (PT). A chefe do executivo federal chegou a ligar para o governador do Ceará, um dia após a votação do segundo turno, para parabenizá-lo pelo resultado das eleições.
Descontentamento
Outro impasse que gera descontentamento de alguns setores do PT de Fortaleza é a presença de três petistas que seguem como titulares das secretarias estaduais de Cidades, Desenvolvimento Agrário e Cultura. Luizianne assegurou que o caso dos correligionários deve ser discutido pela executiva nacional do partido, em dezembro.
A prefeita já defendeu publicamente que o PT também faça oposição ao Governo no âmbito estadual, mas o tema não é consenso no partido.
Sobre uma futura aliança entre o PSB e o PT em Fortaleza, Luizianne descartou a possibilidade, reafirmando as críticas disparadas por aliados de Cid contra ela. "Eu não vi esse convite não. Pelo contrário, eu tenho ouvido muita agressão. A última foi do irmão dele (Ciro Gomes)", apontou Luizianne, referindo-se à declaração em que o ex-ministro chamou o candidato petista de "aborto político".
Sobre a festa de Réveillon, Luizianne manteve o discurso, afirmando que as licitações já estão em andamento, mas considerou a festa muito "delicada", pelos questionamentos que já recebeu de algumas entidades. "As pessoas falaram muito da festa, o Ministério Público, o Tribunal de Contas, não sei o quê. Não é uma brincadeira", concluiu.
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