MMA EM FORTALEZA
A rota é conhecida. Lutadores brasileiros de MMA treinam no País e sonham em lutar nos Estados Unidos. No entanto, as coisas parecem estar mudando. O Warrior Fight (WF), realizado na noite de ontem, no Ginásio Paulo Sarasate, é um exemplo disso. O evento teve a participação de dois atletas norte-americanos, um uruguaio e um peruano em seu card principal.
Evento internacional de MMA movimentou o Ginásio Paulo Sarasate ontem, atraindo amantes das artes marciais mistas para conferir as disputas entre brasileiros e norte-americanos, além de um peruano e um uruguaio FOTO: LUCAS DE MENEZES
A ideia do Warrior era promover combates entre estrangeiros e cearenses. O organizador do evento, Antenor Guimarães, acredita que esse tipo de experiência só engrandece o MMA local. “É uma visão que temos que implementar no Estado. Precisamos aumentar o nível dos eventos. Nós temos muito potencial para crescer”, acredita.
“Para os próximo eventos, queremos trazer alguém da Ásia ou da Europa”, completa.
Cearenses
Além de atletas estrangeiros, o WF também inovou, repatriando lutadores cearenses de experiência internacional. Marcus “Maximus” Aurélio, por exemplo, já passou pelo UFC, mas nunca havia lutado no Brasil.
O lutador explica que hoje já vale a pena voltar ao País para lutar. “É incrível isso que está acontecendo. Lá nos Estados Unidos, meus colegas americanos sempre perguntam sobre os eventos daqui. O interesse em lutar no Brasil existe”, diz.
Estrangeiros
O adversário de Maximus, Garrett Gross, concorda que o fluxo está mudando. “Hoje a economia do Brasil está boa e o País já pode fazer grande eventos. É uma ótima oportunidade para eu lutar em um país com os maiores atletas do mundo”, opina ele, que treina com o cearense Thiago “Pitbull” Alves nos Estados Unidos, na academia America Top Team.
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